Historicamente, é considerado alfabetizado o indivíduo que codifica e decodifica símbolos (ler e escrever), sem importar se o sentido expresso foi compreendido. O analfabetismo ainda é uma presença cinza no Brasil, posicionando-o longe de metodologias mais avançadas já existentes há décadas em países desenvolvidos. O crescimento exponencial e domínio das info-cogno tecnologias, ou seja, as tecnologias da informação e do conhecimento nestes países têm possibilitado a discussão e familiarização do tema no cotidiano escolar.
A alfabetização digital é um dos principais processos que tornam as pessoas capazes de utilizar procedimentos adequados que lhes permitem lidar criticamente com o conteúdo, o formato e a função de diferentes fontes de conhecimento, aplicando esse conhecimento para apurar sua vida pessoal, familiar, social e profissional. “A alfabetização digital tem a ver com a dominação do mundo das ideias, e não das teclas”, enfatiza Javier Sanz-Valero, professor espanhol. A participação e inclusão efetivas, permitem que os indivíduos não só utilizem as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC), mas também saibam prover serviços, informações e conhecimentos próprios repartidos com o restante do mundo.
As mudanças que a digitalização e a convergência dos meios de comunicação vêm ocasionando na forma de educar possibilitam o nascimento de uma nova alfabetização que integra e convida as crianças a participar, questionar, produzir, decidir e transformar, como peças basilares da dinâmica social, em todas as suas instâncias.
NA MEDIDA CERTA
Não é estacionar a criança em frente a um computador (ou qualquer outro dispositivo) e deixá-la sozinha, é fazê-la entender que as TIC são ferramentas que corroboram o conhecimento, e que este, por sua vez, faz parte de um processo interminável que é o desenvolvimento cognitivo, com suas etapas mais importantes construídas até o fim da adolescência.
UMA ANALOGIA PARA APREENDER MELHOR O ASSUNTO
Imagine uma receita, doce ou salgada. O melhor sabor é aquele balanceado, onde todos os ingredientes podem ser sentidos sem que o açúcar nem o sal se sobressaia, certo? A participação da criança e do jovem no mundo digital X real também deve ser assim. O equilíbrio entre ambos é o que garante o desenvolvimento coletivo saudável.
Então é necessário alargar o nível de alfabetização digital no Brasil? Sim, com esta condição aumentaremos o grau de penetração das novas tecnologias em nossa sociedade, preparando-nos para estar entre os países que liderarão a próxima geração mundial, bem como é imprescindível não perder o hábito de ler livros, estar entre a família, a natureza e explorar o mundo fora das telas. A Educandário é assim: um ambiente criativo que valoriza cada integrante da nossa família, preparando-os para desbravar estes dois universos (e quantos mais existirem).
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